A predação natural sobre o tracajá do Parque Indígena do Xingu é alta. O levantamento da predação de ninho por praia permite que se desenhe estratégias de manejo que futuramente permitam a proteção de um maior número de ninhos e, consequentemente, na soltura de um maior número de filhotes. O banco de dados abaixo apresenta o número de ninhos predados por praia, o percentual que esta predação representa na correspondente praia e no total de ninhos da área protegida.
Pode-se perceber que ainda que na praia 8 o percentual de ninhos predados tenha sido o mais alto, ele representa um pequeno percentual da predação total da população de ninhos da área protegida. O contrário pode ser percebido na praia 6. Assim, ações de redução de predação serão mais efetivos em praias onde o percentual de ninhos predados seja maior em relação ao número total de ninhos da população. Desses ninhos predados 76% foram predados por raposa, 4% por teiú, 3,6% por jacaré e o restante não foi possível a identificação.
PRAIA | NOME | PREDADOS | % PREDADOS NAS PRAIAS | % PREDADOS DO TOTAL |
1 | Morená | 61 | 32,3% | 4,3% |
2 | - | 49 | 80,3% | 3,5% |
3 | Koroné | 16 | 5,5% | 1,1% |
4 | Jenypawíayaru | 4 | 4,0% | 0,3% |
5 | Jamahã | 131 | 66,2% | 9,3% |
6 | Narija | 105 | 38,9% | 7,4% |
7 | Ihuket | 54 | 36,2% | 3,8% |
8 | Tepotsiy | 52 | 82,5% | 3,7% |
9 | Jenypawú | 41 | 45,6% | 2,9% |
TOTAL | 513 | - | 36,4% |
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